EBDA distribui sementes de feijão e milho em comunidades rural de Ibicaraí

A gerência regional da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) de Ibicaraí, recebeu no final do mês de março, sete mil quilos de sementes de feijão e milho, disponibilizados pelo Programa Semeando, do Governo do Estado da Bahia, para distribuir aos produtores da Agricultura Familiar dos municípios de Ibicaraí, Floresta azul e Barro Preto durante o Mês de abril. O objetivo da distribuição é aumentar a produção e a produtividade das propriedades rurais, com consequente ampliação da renda e da segurança alimentar e nutricional das famílias da zona rural.
O Programa de Distribuição de Sementes Safra Verão 2013 no município de Ibicaraí vai contemplar as comunidades agrícolas do Jacarandá, Assentamento de Santana, Assentamento Associação Agrícola Campo Novo, atendendo 272 famílias, beneficiando um público médio de mais de 700 pessoas.
Para isso, a EBDA têm profissionais que capacitam às unidades familiares, na distribuição de suas sementes, com a difusão de métodos alternativos para o plantio, produção e armazenamento. “Através do Programa Semeando o produtor terá sementes de qualidade e com o acompanhamento técnico e, consequentemente, eles terão plantas sadias e de boa produtividade, assim, desenvolvendo a agricultura do município”, disse o Diretor de Cooperativismo e Associativismo do Município de Ibicaraí, Danilo Simões.
“Esta é mais uma ação da PMI em conjunto com o EBDA,  nas  politicas de fortalecimento da agricultura familiar, comtemplando com entrega de sementes de feijão e milho, melhorando às condições dos assentados e acampados em nosso município. Já entregamos as demandas das mudas ao EBDA e em breve estaremos também fazendo a entrega destas mudas, que serão de natureza frutífera e essências florestais”, disse Álvaro Caldas.
“Nós criamos condições para que os agricultores familiares assumam a produção de suas próprias sementes, os apoiando, através de assistência técnicas, para que esta ação seja efetivada com sucesso”, afirmou o gerente regional da EBDA de Ibicaraí, Bernardino Rocha.



Texto: Antonio Lima
Fotos: Alvaro Caldas


Brasil avança para obter status internacional de país livre de aftosa


Aprove ImagemCom todo trabalho de estruturação feito ao longo dos últimos anos e investimentos de R$ 34,8 milhões nos dois últimos anos em sete estados da região Nordeste e no Pará para erradicação da febre aftosa, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento prevê que até maio deste ano essas áreas sejam reconhecidas nacionalmente como livres da doença. A expectativa é que haja também
o reconhecimento desse status pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em 2014.

Para isso, a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SDA/Mapa), juntamente com os serviços veterinários oficiais dos estados de Alagoas, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte precisou intensificar as ações de estruturação e vigilância a partir de 2008. A Bahia e Sergipe são os únicos estados nordestinos reconhecidos como zonas livres da aftosa, até o momento.

De acordo com o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Ênio Marques, uma das exigências para obter o certificado da OIE é que os estados brasileiros passem por uma metodologia de amostragem. “É feita inspeção clinica e colheita sorológica em uma grande parte dos animais dessa região para avaliar a ausência da circulação viral”, disse. Desde o segundo semestre de 2012, foram monitoradas mais de 1,7 mil propriedades rurais e amostrados mais de 71 mil animais, selecionadas aleatoriamente, levando em consideração critérios científicos reconhecidos internacionalmente. O estudo está previsto para encerrar no início do mês de maio.

No Brasil, 89% do rebanho de bovinos e bubalinos, ou 185 milhões de cabeças, está em zona livre de febre aftosa, que representa 60% do território nacional. Com a possibilidade de inclusão de mais 22 milhões de animais nos oito estados em análise, o percentual passaria a ser de 99%. Após esse processo, faltará apenas os estados do Amapá e Roraima e parte do estado do Amazonas serem reconhecidos como livre de febre aftosa. “O Ministério da Agricultura vem trabalhando há anos para que o País tenha o maior rebanho do mundo livre da doença. Com esses avanços, seguramente vários mercados ainda inacessíveis serão abertos”, destacou o diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Guilherme Marques.

Um importante passo foi dado nesta terça-feira, 26 de março, no avanço às ações de reconhecimento do país como livre da doença. Autoridades e técnicos do Ministério da Agricultura em Brasília e de sete estados do Nordeste e do Pará estiveram reunidos para avaliar os trabalhos realizados em 2012 e definir o cronograma de atividades para finalizar os trabalhos. O Mapa pretende enviar um relatório à OIE até julho deste ano, mas solicitou às autoridades estaduais que seja finalizada a implementação das medidas estruturais e técnicas indicadas para fortalecimento dos serviços veterinários oficiais da região, que dependem dos governos estaduais.

As iniciativas brasileiras de combate à aftosa vêm sendo implementadas de forma organizada desde a década de 1960. Em 1992, o Governo Federal lançou o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), que tem como objetivo principal a implantação progressiva e manutenção de zonas livres da doença. A primeira zona livre foi conquistada em 1998. A execução do programa é compartilhada entre os diferentes níveis de hierarquia do serviço veterinário oficial e tem a participação do setor privado.
 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 


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