Produtor já está atento à escolha de cultivar de soja para safra 2012/2013

Produtor já está atento à escolha de cultivar de soja para safra 2012/2013
Nilton Pires
O ciclo agrícola da soja, principal cultura de verão de Mato Grosso do Sul, está quase finalizado para a safra 2011/2012, e os produtores rurais já participam de eventos sobre cultivares de soja para a safra de soja 2012/2013.
Como explica o analista de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agropecuária Oeste, Euclides Maranho, eventos, como Dias de Campo e Encontros Tecnológicos, são uma ótima oportunidade para o produtor observar e analisar o comportamento das cultivares de acordo com algumas condições, como a área de indicação, a resistência a doenças, o ciclo, as épocas de semeadura e as condições do solo.
Para contribuir e transferir tecnologias para os produtores, a Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados/MS), empresa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), realiza e participa de eventos tecnológicos. A primeira participação, em 2012, foi no 14º Encontro Tecnológico Semen Barra, evento na Linha do Barreirão em Dourados. Ainda em janeiro, de 25 a 27, a Embrapa participará do Showtec 2012 em Maracaju/MS.
No 14º Encontro Tecnológico Semen Barra, na sexta-feira, 13 de janeiro, uma equipe da Embrapa Agropecuária Oeste disponibilizou informações sobre cultivares de soja da Embrapa, convencionais e transgênicas, recomendadas para cultivo em Mato Grosso do Sul. As cultivares apresentadas no estande da Embrapa foram as BRS 283, BRS 284, BRS 246RR, BRS 292RR, BRS 318RR e BRS 319RR.
O chefe geral da Embrapa Agropecuária Oeste, Fernando Mendes Lamas, falou durante a apresentação do evento sobre a importância dos agricultores terem à sua disposição diferentes tecnologias. “Para isso, é extremamente relevante que o produtor busque conhecimento e informação para tomar a decisão mais adequada à sua realidade”, enfatizou.
Cultivares da Embrapa
 O produtor rural Imberto Ritter e os filhos Humberto e José Roberto Ritter têm propriedades em Itaporã e Maracaju, totalizando cerca de 550 hectares, e estão na segunda safra da cultivar BRS 246RR e na primeira safra da BRS 292RR. “A 292RR a gente conheceu nesse mesmo evento no ano passado e ela aguentou bem a estiagem dessa safra, se destacando na lavoura”, contou Imberto, dizendo que a tolerância à seca contribuiu para que a perda com a estiagem não fosse maior.
Já os irmãos Milton Misao Hirata e Claudio Hirata, por exemplo, utilizam somente variedades convencionais na propriedade de 500 hectares, localizada na região de Indápolis, distrito de Dourados/MS. As da Embrapa são seis: BRS 239, BRS 267, BRS 282, BRS 283, BRS 284, BRS 285. “No mercado, praticamente a única empresa que tem pesquisa com cultivares convencionais é a Embrapa. Tem muitos vizinhos que vêm nossa lavoura e se surpreendem com a beleza, porque acreditam que só as transgênicas dão bons resultados”, comentou Milton.
Segundo ele, a BRS 282 e a BRS 284 estão no segundo ano de plantio. Já a BRS 285 e a BRS 283 estão no primeiro ano. “A 282 eu encontrei as informações na internet e chamou a atenção por ter genética da Embrapa 48. Na estiagem, está bem tolerante à seca. A BRS 283 a BRS 284 eu conheci no estande da Embrapa no Showtec, que também toleram à seca”.
Entre os motivos para a escolha da BRS 239 é que esta cultivar, em 2009, obteve grande produtividade, sem contar à tolerância à seca. Já a opção pela BRS 267 foi por ser um grão próprio para consumo e “possuir um sabor mais agradável, já que a comunidade japonesa usa muito a soja na culinária”, explicou.
Milton ainda comentou o motivo de terem muitas variedades de soja na lavoura. “Tem produtor que acha que temos variedades demais. Mas analisamos as características da propriedade, como fertilidade, aparecimento de nematoide, incidência de geada e outros detalhes, e depois escolhemos as que vão se adaptar ao local. A gente tira o melhor de cada área e corre menos riscos de perda do quem que usa somente uma variedade”, disse.
Sílvia Zoche Borges, Jornalista, MTb-MG 08223JP
Embrapa Agropecuária Oeste


Embrapa e IPA lançam Sistema de Produção de Banana para a Zona da Mata de PE

 Embrapa e IPA lançam Sistema de Produção de Banana para a Zona da Mata de PEO Engenho Tapuia, no Município de Amaraji, na Mata Sul de Pernambuco, foi palco, na quarta-feira (7), para o lançamento do Sistema de Produção de Banana para a Zona da Mata de Pernambuco, editado pela Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e pelo Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA).

O lançamento aconteceu durante o dia de campo sobre a cultura da banana, organizado pelo IPA para os agricultores da região, coma participação de extensionistas dos municípios de São Benedito do Sul, Xexéu, Palmares, Amaraji, Primavera, Gameleira, Recife, Joaquim Nabuco, Maraial, Ribeirão, Cortês, Escada, Catende, Belém de Maria e Goiana.

Os pesquisadores Josué Francisco da Silva Junior, da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Geraldo Majella Bezerra Lopes e Luiz Gonzaga Bione Ferraz, do IPA, também editores do Sistema de Produção, reuniram os extensionistas rurais, principal público alvo, e bananicultores presentes no evento e apresentaram a publicação.

Elaborado com a participação de 20 pesquisadores da Embrapa, IPA e Universidade Federal Rural de Pernambuco, o Sistema de Produção está sendo distribuído para todos os escritórios de extensão rural do IPA e secretarias municipais de agricultura dos municípios da Zona da Mata e Agreste de Pernambuco.

Bananeira

A bananeira é uma das mais importantes espécies frutíferas cultivadas em Pernambuco e a de maior expressão econômica e social para a Zona da Mata do estado. A cadeia produtiva da banana se constitui a base econômica de diversos municípios da região, sendo essa fruta importante fonte de alimento e de renda para sua população pobre.

A Zona da Mata Pernambucana abrange 43 municípios, é a maior região produtora de banana do estado e uma das maiores do país, com capacidade média estimada em mais de 133 mil toneladas anuais, o que corresponde a 35% do total produzido em Pernambuco.

“Há longo tempo, os diversos atores e segmentos da cadeia produtiva da banana têm demandado um sistema de produção que reúna as tecnologias geradas e adaptadas para a cultura da banana em Pernambuco para uso imediato nas regiões produtora da Zona da Mata do estado”, explicou Josué Júnior.

Com o trabalho, os pesquisadores pretendem preencher essa lacuna, disponibilizando um conjunto de informações sobre o cultivo da bananeira, elaborado por especialistas de reconhecida competência em suas áreas de atuação e conhecedores da realidade dos bananicultores pernambucanos.

O livreto, disponível também online em formato PDF (clique aqui para baixar), aborda o sistema sob o ponto de vista da Produção Integrada de Banana, e traz informações sobre o sistema de cultivo orgânico da bananeira para a região. O trabalho contém informações atualizadas e objetivas sobre o cultivo da bananeira, e a aplicação das técnicas contidas neste Sistema de Produção contribuirá para o desenvolvimento da bananicultura da região, incorporando seu produto aos mercados cada vez mais competitivos.

Com a publicação desse Sistema de Produção, os autores preenchem uma lacuna de quase 30 anos, desde a última publicação do gênero. Um novo lançamento está programado para os extensionistas e técnicos da mesorregião da Mata Norte Pernambucana, no mês de janeiro, em Goiana, PE.


Saulo Coelho - Jornalista (MTb/SE 1065)
Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE)
Contatos: saulocoelho@cpatc.embrapa.br / (79) 4009-1381


Produtos naturais em alta na Bahia

Por não possuírem conservantes, os alimentos naturais necessitam de cuidados especiais no preparo. A compra de produtos naturais e a escolha por alimentos saudáveis não são mais preocupações exclusivas dos considerados "naturebas". A filosofia do bem-estar e da longevidade ganha cada vez mais adeptos no Brasil.
A prova disso é um estudo realizado pela Euromonitor International este ano, o qual mostra que o consumo de alimentos saudáveis no País praticamente dobrou nos últimos cinco anos, registrando um aumento de 82%.
O setor que movimentava R$ 8,5 bilhões em 2004 passou para R$ 15,5 bilhões em 2009. E a boa notícia não para por aí: os números devem chegar a R$ 21,5 bilhões até 2014. A pesquisa considerou os produtos diet e light, funcionais, orgânicos e fortificados, além dos específicos para certos tipos de intolerância alimentar.
Tendência - "Hoje a busca pela saúde é uma grande tendência. Tanto os adolescentes quanto os idosos têm essa preocupação de consumir produtos naturais, sem conservantes químicos e agrotóxicos", justifica a professora do curso de Nutrição da Unijorge, Lilian Pena.
Os resultados da 6ª edição da Bio Brazil Fair (Feira Internacional de Produtos Orgânicos e Agroecologia) e da Naturaltech (Feira Internacional da Alimentação Saudável, Produtos Naturais e Saúde) também refletem o bom momento do setor.
A primeira edição do evento, em 2004, contabilizou 9 mil visitantes e 160 expositores. Este ano, 228 expositores ocuparam o Pavilhão da Bienal do Ibirapuera, em São Paulo, com a visita de 20 mil pessoas.
Público baiano - Em Salvador, os indicadores são um motivo a mais para quem deseja investir no segmento. De acordo com Marcos Leite, diretor de expansão da rede de lojas Mundo Verde, a capital baiana tem a maior venda média por metro quadrado do País, só ficando atrás, em termos de faturamento geral, do Rio de Janeiro e São Paulo.
Quem pode ajudar nos negócios
Feira Naturaltech - Feira Internacional da Alimentação Saudável, Produtos Naturais e Saúde - naturaltech.com.br. Tel.: (11) 2226 3100.
Bio Brazil Fair - Feira Internacional de Produtos Orgânicos e Agroecologia (www.biobrazilfair.com.br). Tel.: (11) 2226 3100.
Organics Brasil - Projeto de apoio a exportações (www.organicsbrasil.com.br).
Associação Brasileira de Franchising (portaldofranchising.com.br). Tel.: (11) 3020 8800.
Sebrae Bahia - Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (www.ba.sebrae.com.br). Tel.: 0800 570 0800.
Salad Creations franquia@ saladcreations.com.br (www.saladcreations.com.br). Tel.: (11) 2367 9617.
Mundo Verde (www.mundoverde.com.br). Tel: (24) 2237 2528 / (24) 2231 6913.
Ministério da Agricultura - Certificação de produtos orgânicos (www.agricultura.gov.br).
Euromonitor international Pesquisas de mercado (www.euromonitor.com).
Fonte: Jornal A Tarde, Salvador em 25/12/2010 por Vanessa Alonso e Erik Salles


EBDA realiza pesquisa sobre adubação para a mandioca

Técnicos da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), órgão vinculado à Secretaria da Agricultura (Seagri) realizaram a colheita de um experimento de mandioca na fazenda Iauí, município de Nova Soure. A ação teve como objetivo coletar dados para o desenvolvimento de pesquisa sobre adubos alternativos para a mandioca, que possam ser indicados para a agricultura familiar.


Segundo o agrônomo Antônio Mendes, responsável pela pesquisa, foram utilizadas combinações de adubo orgânico envolvendo esterco de ovelha, farinha de osso calcinada e cinza, além do complemento mineral com pó de rocha de Ipirá.


“Pretendemos observar, nas condições de solo e clima do semiárido, uma forma de adubação que siga princípios da agroecologia e apresente melhor produtividade por área plantada. Essa é uma contribuição importante da EBDA, visto a importância econômica e social que a mandioca tem para o sertanejo”, explicou Mendes.


A área utilizada para realização do experimento foi cedida pelo agricultor familiar José Henrique de Almeida, que há 12 anos recebe assistência técnica da empresa. “A EBDA é uma professora. Gosto muito de participar dos experimentos porque também aprendo coisas novas”, afirmou.


O agrônomo da empresa, José Augusto Garcia, explicou que serão analisados os dados relativos à quantidade de mandioca colhida, o percentual de amido das raízes e a quantidade de farinha processada para comparar com a produtividade média da região. “A mandioca, seja utilizada na alimentação humana ou animal, é uma importante fonte nutricional, rica em proteína e carboidrato. Precisamos ajudar a desenvolver e valorizar essa cultura típica do semiárido” defendeu Garcia.

Fonte: Secom-Ba. 

Extraído dp blog Folha da Cidade


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