Cafeicultura tem produção recorde no norte do Paraná

Jesuítas é considerada o centro da cafeicultura na região. No município existem 680 produtores que correspondem há mais de 3300 hectares da cultura.
De acordo com o Supervisor Técnico da Unidade da Copacol de Jesuítas, Dirceu Claudino da Silva, a produção da safra 2008 foi de 55 mil sacas beneficiadas, neste ano a previsão é  de 9 mil sacas beneficiadas, em razão do clima e do café ser uma cultura bienal. “Após um ano como 2008, que produzimos muito café, a tendência é que no ano seguinte a produtividade diminua significativamente”, disse.
Esta é a melhor safra registrada no município, considerando a média dos últimos 10 anos. Segundo Dirceu, o principal fator para este aumento na produção, é a substituição do café tradicional pelo sistema adensado, possibilitando maior produtividade em uma área menor.
Com objetivo de aumentar a produção e também a qualidade, melhorando a receita familiar, em 2006 a Copacol, Emater e Prefeitura implantaram o projeto de revitalização da cafeicultura regional, para substituir de forma gradativa do café tradicional pelo adensado.
A área de plantação na região teve pequeno aumento. Atualmente uma vez por mês técnicos reúnem-se com os cafeicultores do projeto para atualização de técnicas e troca de informações.
Previsão
O programa alerta geada desenvolvido pelo Iapar tem ajudado a diminuir os danos e perdas nas propriedades. Possibilitando que os produtores se previnam com antecedência na proteção das plantas (realizando o enterrio das mudas até seis meses e fazendo o chegamento de terra no tronco nas plantas de 6 meses a 2 anos de idade).
Agricultores ganham incentivo para cultivar Café
A Secretaria de Agricultura do município de Jesuítas em parceria com a Emater e Copacol, está incentivando os agricultores a cultivarem café. O município disponibiliza-se de grande número de variedades de mudas de café, como: IAPAR-59, TUPI-88, IPR-98, IPR-99 e IPR- 103.
Em 2008 foram distribuídas 247 mil mudas de Café em todo município, e o viveiro de mudas ainda conta com um estoque de 200 mil mudas para melhor atender os cafeicultores. De acordo com os responsáveis pelo programa, essa é uma maneira de baixar o custo para os produtores de Café do município.
O Secretário de Agricultura, Jorge Toigo, conta que nos últimos dias foram distribuídas 13 mil mudas para os agricultores da Vila Rural e que o município tem em seu forte a agricultura e sempre que puder estará fazendo algo para poder beneficiar os produtores de nosso município.
Ele destacou também a importância da parceria que o município tem com parceiros como a Emater e a Copacol na área do cultivo do Café. “Através dessa parceria podemos cada vez melhor atender nossos produtores, disponibilizando além de mudas, informações e técnicas para o melhor cultivo da planta”, disse.
Os interessados que quiserem maiores informações sobre como conseguir as mudas de Café devem procurar a Secretaria de Agricultura de Jesuítas e falar com o Secretário Jorge Toigo, ou entrar em contato com a Emater, através do Engenheiro Agrônomo Roberto Dal Molin.
As informações partem da Revista Cafeicultura.  Café e Mercado


EBDA distribui sementes de feijão e milho em comunidades rural de Ibicaraí

A gerência regional da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) de Ibicaraí, recebeu no final do mês de março, sete mil quilos de sementes de feijão e milho, disponibilizados pelo Programa Semeando, do Governo do Estado da Bahia, para distribuir aos produtores da Agricultura Familiar dos municípios de Ibicaraí, Floresta azul e Barro Preto durante o Mês de abril. O objetivo da distribuição é aumentar a produção e a produtividade das propriedades rurais, com consequente ampliação da renda e da segurança alimentar e nutricional das famílias da zona rural.
O Programa de Distribuição de Sementes Safra Verão 2013 no município de Ibicaraí vai contemplar as comunidades agrícolas do Jacarandá, Assentamento de Santana, Assentamento Associação Agrícola Campo Novo, atendendo 272 famílias, beneficiando um público médio de mais de 700 pessoas.
Para isso, a EBDA têm profissionais que capacitam às unidades familiares, na distribuição de suas sementes, com a difusão de métodos alternativos para o plantio, produção e armazenamento. “Através do Programa Semeando o produtor terá sementes de qualidade e com o acompanhamento técnico e, consequentemente, eles terão plantas sadias e de boa produtividade, assim, desenvolvendo a agricultura do município”, disse o Diretor de Cooperativismo e Associativismo do Município de Ibicaraí, Danilo Simões.
“Esta é mais uma ação da PMI em conjunto com o EBDA,  nas  politicas de fortalecimento da agricultura familiar, comtemplando com entrega de sementes de feijão e milho, melhorando às condições dos assentados e acampados em nosso município. Já entregamos as demandas das mudas ao EBDA e em breve estaremos também fazendo a entrega destas mudas, que serão de natureza frutífera e essências florestais”, disse Álvaro Caldas.
“Nós criamos condições para que os agricultores familiares assumam a produção de suas próprias sementes, os apoiando, através de assistência técnicas, para que esta ação seja efetivada com sucesso”, afirmou o gerente regional da EBDA de Ibicaraí, Bernardino Rocha.



Texto: Antonio Lima
Fotos: Alvaro Caldas


Brasil avança para obter status internacional de país livre de aftosa


Aprove ImagemCom todo trabalho de estruturação feito ao longo dos últimos anos e investimentos de R$ 34,8 milhões nos dois últimos anos em sete estados da região Nordeste e no Pará para erradicação da febre aftosa, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento prevê que até maio deste ano essas áreas sejam reconhecidas nacionalmente como livres da doença. A expectativa é que haja também
o reconhecimento desse status pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em 2014.

Para isso, a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SDA/Mapa), juntamente com os serviços veterinários oficiais dos estados de Alagoas, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte precisou intensificar as ações de estruturação e vigilância a partir de 2008. A Bahia e Sergipe são os únicos estados nordestinos reconhecidos como zonas livres da aftosa, até o momento.

De acordo com o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Ênio Marques, uma das exigências para obter o certificado da OIE é que os estados brasileiros passem por uma metodologia de amostragem. “É feita inspeção clinica e colheita sorológica em uma grande parte dos animais dessa região para avaliar a ausência da circulação viral”, disse. Desde o segundo semestre de 2012, foram monitoradas mais de 1,7 mil propriedades rurais e amostrados mais de 71 mil animais, selecionadas aleatoriamente, levando em consideração critérios científicos reconhecidos internacionalmente. O estudo está previsto para encerrar no início do mês de maio.

No Brasil, 89% do rebanho de bovinos e bubalinos, ou 185 milhões de cabeças, está em zona livre de febre aftosa, que representa 60% do território nacional. Com a possibilidade de inclusão de mais 22 milhões de animais nos oito estados em análise, o percentual passaria a ser de 99%. Após esse processo, faltará apenas os estados do Amapá e Roraima e parte do estado do Amazonas serem reconhecidos como livre de febre aftosa. “O Ministério da Agricultura vem trabalhando há anos para que o País tenha o maior rebanho do mundo livre da doença. Com esses avanços, seguramente vários mercados ainda inacessíveis serão abertos”, destacou o diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Guilherme Marques.

Um importante passo foi dado nesta terça-feira, 26 de março, no avanço às ações de reconhecimento do país como livre da doença. Autoridades e técnicos do Ministério da Agricultura em Brasília e de sete estados do Nordeste e do Pará estiveram reunidos para avaliar os trabalhos realizados em 2012 e definir o cronograma de atividades para finalizar os trabalhos. O Mapa pretende enviar um relatório à OIE até julho deste ano, mas solicitou às autoridades estaduais que seja finalizada a implementação das medidas estruturais e técnicas indicadas para fortalecimento dos serviços veterinários oficiais da região, que dependem dos governos estaduais.

As iniciativas brasileiras de combate à aftosa vêm sendo implementadas de forma organizada desde a década de 1960. Em 1992, o Governo Federal lançou o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), que tem como objetivo principal a implantação progressiva e manutenção de zonas livres da doença. A primeira zona livre foi conquistada em 1998. A execução do programa é compartilhada entre os diferentes níveis de hierarquia do serviço veterinário oficial e tem a participação do setor privado.
 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 


 
O relatório de comercialização de sêmen bovino em 2012 aponta a Girolando como a raça com maior crescimento percentual entre as leiteiras. Segundo relatório da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), divulgado na última sexta-feira (01), foram vendidas 501.199 doses de sêmen da raça, crescimento de 22,38% em relação a 2011. Já na comparação com 2010 o percentual sobe para 81,67%.

Com esse desempenho, a raça Girolando passa a corresponder por 33,88% do mercado nacional de sêmen. Nas vendas externas, a participação é de 30,91%, com 33.827 doses exportadas para países da África, Américas e Ásia.

Presente com maior força no Sudeste, Nordeste e Centro-oeste, a raça Girolando inicia esta semana sua expansão pela região Sul do Brasil. De 9 a 13 de março o superintendente do Serviço de Registro Genealógico da Raça Girolando, Leandro Paiva, fará uma visita técnica por regiões do Rio Grande do Sul. “Existem localidades no estado que já contam com rebanhos registrados da raça Girolando, mas queremos ampliar o número de animais com genealogia conhecida, possibilitando aos produtores rurais uma versatilidade maior na produção de leite. As fêmeas Girolando conseguem obter boa produtividade mesmo em regiões de clima mais quente”, assegura Paiva, que coordena o Departamento Técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando.

No dia 9 de março, o superintendente ministrará palestra com o tema “Girolando – Produtividade e Versatilidade a Toda Prova”. O evento será realizado na Agropecuária Fortaleza (de propriedade do criador Carlos Jacob Wallauer), localizada na cidade de Triunfo, a partir das 9h. Os interessados em participar do evento podem se inscrever no Núcleo Gaúcho de Criadores de Gir Leiteiro (nucleogaucho@girleiteiro.org.br), entidade parceira na expansão do Girolando no Sul do país. Já entre os dias 10 e 13 de março Paiva fará o registro genealógico de animais de diversas propriedades da região.

A Associação Brasileira dos Criadores de Girolando é delegada do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para execução de registros genealógicos da raça. Anualmente, os técnicos da entidade registram mais de 90 mil animais em todo o país.

Fruto do cruzamento entre as raças Gir (zebuína) e Holandês (taurina), os animais Girolando aliam a rusticidade do zebu, o que lhe garante maior resistência a parasitas e outras doenças, à alta produção leiteira, herdada do gado Holandês. Essas características fazem com que o Girolando seja ideal para os Trópicos, proporcionando aos criadores uma produção de leite a pasto e a baixo custo.

Fonte: Associação Brasileira dos Criadores de Girolando


Na Bahia, estiagem prolongada prejudica quem produz sisal

Plantas estão morrendo por causa da falta de água.
Doenças também prejudicam e o preço não está compensando.

Em toda região sisaleira mais de 100 mil famílias dependem das lavouras de sisal.
Em Conceição do Coité, de onde sai grande parte da produção nacional, as plantas estão morrendo por vários fatores, como a podridão vermelha do tronco, que é causada por fungos e considerada a principal doença da cultura. As folhas das plantas infectadas tornam-se impróprias para o desfibramento.

Além da podridão vermelha do tronco, e ainda pior, tem sido a estiagem prolongada que se abateu sobre a região. No último ano, choveu apenas 270 milímetros em Conceição do Coité, dizimando 50% da lavoura.
Sem chuva e doente, a planta é arrancada facilmente. As fibras não servem para nada e o resultado é produção zero.

Para piorar ainda mais a situação do agricultor, o preço não tem ajudado. Desvalorizado no mercado internacional, hoje o quilo da fibra do sisal é vendido por R$ 1,24, preço mínimo pago pelo governo.
Em 2011, a Bahia produziu quase 80 mil toneladas de sisal. O ano passado, a produção caiu para pouco mais de 48 mil e a expectativa é de que este ano a queda seja ainda maior.


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