EBDA participa do Comitê Técnico de Prevenção à Monilíase do Cacaueiro

 As ações realizadas pelo Governo do Estado, desde o ano 2002, visando eliminar os riscos de introdução da praga Monilíase do Cacaueiro, no território brasileiro, principalmente na Bahia (maior produtor do Brasil), foi apresentada à sociedade civil, em um evento, na quinta-feira (09), a partir das 9h, no auditório do Cepec, situado na sede regional da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), na rodovia Ilhéus-Itabuna. No evento, os membros do Comitê Técnico de Prevenção a essa praga, criado no mês passado, assinaram a ata de constituição da comissão e planejarão as ações que serão executadas, ainda este ano.
A Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), juntamente com a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), e a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), órgãos vinculados a essa secretaria, fazem parte do Comitê e participarão da reunião. O coordenador da EBDA, para assuntos ligados à cacauicultura, José Roberto S. Lima, e o gerente Regional da empresa, em Itabuna, Franklin Passos, representam a Instituição, no comitê, como titular e suplente, respectivamente. “A cacauicultura é de grande relevância para o agronegócio baiano e regional. Essa iniciativa é necessária e muito importante para que os órgãos unam esforços para protegê-la”, disse Passos.
De acordo com a coordenadora regional da ADAB e presidente do comitê, Catarina Mattos, este empreendimento pretende unificar as ações com o objetivo de proteger a cacauicultura dos danos associados à monilíase, através da pesquisa, da assistência técnica, educação e defesa sanitária vegetal. “Países que fazem fronteira com o Brasil, como Colômbia, Peru e Venezuela já registraram a doença, e o nosso país sofre séria ameaça, pois recentemente constatou-se a doença em regiões próximas à fronteira com o Peru”, ressaltou Mattos.
Além da EBDA e da ADAB - agência que coordenará o evento -, o comitê é formado por representantes do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), das Secretarias Estaduais de Indústria, Comércio e Mineração (SICM), e de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFBA), da Ceplac e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb).  
 A praga  
O fungo Moniliophthora roreri é o agente causador da praga Monilíase do Cacaueiro, uma das mais graves doenças da cacauicultura, no mundo, podendo causar perdas de até 100% da produção, pois o fungo ataca basicamente os frutos. Em escala global, essa doença aparece em terceiro lugar, dentre as mais devastadoras do cacaueiro, ficando atrás apenas da Podridão Parda (Phytophthora spp) e da Vassoura-de-Bruxa (Moniliophthora perniciosa).

Por: Jamilly Rodrigues


Associação Rural em Ibicaraí é beneficiada com equipamentos agroindustriais

A Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza do Governo do Estado da Bahia (SEDES) e a Prefeitura Municipal de Ibicaraí, beneficiaram a Associação Rural do Jacarandá


Texto: Antônio Lima

O anúncio, que deu início as obras de instalação de uma micro-fábrica na região rural do Jacarandá, aconteceu no último domingo (5), em um evento que se iniciou às 9:00 e terminou as 15:00 horas, contando com a presença do Prefeito Lenildo Santana, do vice prefeito, Lula Sampaio, vereadores do município, representantes da área agrícola dos municípios de Barro Preto, Coaraci, Almadina, Itapitanga, Ibirapitanga, Itacaré, Ibicaraí e produtores rural de todo o município.
A Agroindústria Polivalente Integrada, que irá beneficiar os associados da região do Jacarandá, deverá entrar em pleno funcionamento em um prazo máximo de um ano, com produção de doces, biscoitos, beijus, rapaduras e derivados do cacau, e contará com uma biblioteca, uma oficina de serralheria, marcenaria, mecânica, artesanato, sala de corte e costura e ensinamentos de musica, além de melhorias das escolas da localidade.
A agroindústria será gerida pela Associação do Jacarandá, que é presidida por Claudio dos Santos, e conta com o apoio de Célia da Paz, coordenadora do projeto regional, e João Cabral, coordenador técnico e idealizador do projeto em todo o Brasil. Deverá empregar de 50 a 60 pessoas com atividades diretas, e disponibilizar geração de renda para 300 a 400 pessoas indiretamente.   
“É com muito prazer que estou aqui hoje, anunciando este grande empreendimento que irá gerar mais fonte de renda para esta comunidade. Foi uma reivindicação da associação, que contou com muito empenho e determinação da administração municipal junto ao governo estadual, e finalmente, hoje é o grande dia, parabéns a todos!” -  declarou o prefeito Lenildo.


Comunidade indígena aprende técnicas de Cultivo de Banana

A comunidade indígena da Serra das Trempes II, situada no município de Una, no Sul da Bahia, participou, nos dias 30 e 31 de maio, de um curso de “Cultivo de Banana”, oferecido pela Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), através da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A. (EBDA), em parceria com a prefeitura municipal de Buerarema. A capacitação foi ministrada pelo técnico da EBDA, Paulo Beline, para 15 agricultores familiares, na Escola Indígena Tupinambá, localizada na comunidade.
As atividades foram iniciadas com um ritual indígena, que, segundo o líder da comunidade, Aristeu Amaral, “atrai energias positivas para o local do evento”. A seguir, iniciou-se a apresentação de temas, como: importância da preservação do meio ambiente, escolha da área para o plantio, preparo do solo, aplicação de calagem/adubação, e plantio, manejo, colheita e beneficiamento da cultura da banana. No segundo dia, os agricultores colocaram em prática, no campo, o que aprenderam em sala de aula, com a supervisão do técnico da EBDA.
            Bananeiras na região
              Na região cacaueira, por muitas décadas, a bananeira serviu apenas para o sombreamento dos cacauais. Mas, com a crise do cacau e a necessidade de diversificação da produção agrícola, a banana e seus subprodutos apareceram como uma alternativa a mais para a geração de renda. “São saídas que o agricultor familiar tem para agregar valor à área de cultivo. Ao plantar com a utilização de tecnologia e manejo adequados é possível produzir e comercializar a banana, de forma satisfatória”, lembrou o técnico Beline.
A vida útil do bananal é de 12 a 15 anos, porém, em grande parte da região, a planta morre em dois ou três anos, devido à falta de técnicas apropriadas, o que facilita a proliferação de pragas e doenças. ”Plantamos de forma aleatória, sem nenhuma orientação técnica, por isso não conseguimos produzir para comercializar. Acredito que, agora, isso vai mudar”, assegurou Aristeu Amaral, que informou que a maioria dos bananais da comunidade está doente.
  
O secretário de Agricultura de Buerarema, Gildásio Gonzaga, explicou aos participantes como funciona o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), o qual determina que, pelo menos, 30% dos produtos da merenda escolar, devem ser oriundos da agricultura familiar. “Por ser um produto de qualidade e que traz benefícios para a saúde, a banana faz parte da relação de produtos que compramos e oferecemos, em forma de doces, vitaminas, aos alunos das escolas do nosso município”, informou o secretário, incentivando os produtores a produzir a fruta.
Verticalização
No final do curso, os agricultores visitaram um estande, montado pela EBDA na comunidade, com produtos que podem ser feitos com a banana, como doces, biscoitos, bolos, bebidas, aguardente, vinagre, artesanatos, entre outros. “O nosso objetivo é incentivá-los a produzir e comercializar o fruto, não só na forma natural, como transformando-o em co-produtos, e trabalhando, dessa forma, com a verticalização da cadeia produtiva da banana”, ressaltou Beline.

Por: Jamilly Rodrigues


Estância Manacá - Centro de Vivência Ambiental em Ibicaraí


Receba o nosso abraço de boas-vindas. A Estância Manacá reúne um grupo de pessoas empenhadas em contribuir para a proteção da vida no Planeta, dedicadas à busca de novos caminhos e novas relações entre a espécie humana e os ambientes naturais, levando informação, sensibilizando, despertando consciências. Temos ainda a responsabilidade de preservar uma área de floresta (somos uma RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural), com muitas nascentes de água pura e a biodiversidade típica da Mata Atlântica. Vivemos em um agradável clima de montanha, com neblina pela manhã, temperatura amena durante todo o ano, o que nos estimula a expandir cada vez mais o nosso jardim na beira da mata. Se você não sabe, o manacá é esta linda planta aí ao lado, um arbusto com flores mutantes. Existe uma árvore com o mesmo nome, e com a mesma mudança mágica de cor das flores. Conta a lenda que um índio brasileiro, no início dos tempos, ao ver a planta florida, expressou nessas três sílabas o encantamento que a visão lhe causou: "Manacá!" ( = coisa bonita, em tupi-guarani). Outra lenda fala de uma linda moça da tribo que.... Bem, essa nós contaremos a você numa roda de amigos, à beira da fogueira, quando da sua visita.

Localização, onde fica.
 
Latitude: 14º 47' 55,0"                        Longitude:   39º 37' 27,0"
Estamos situados ao norte do município de Ibicaraí,  sul do estado da Bahia, Brasil, na divisa com os municípios de Floresta Azul e Almadina, em um conjunto de morros conhecido como Serra do Mato Grosso. Altitude de 900 m acima do nível do mar,  temperaturas amenas durante todo o ano (média de 20° C). Nossa região, conhecida como região cacaueira da Bahia, palco de grandes personagens e enredos  dos romances de Jorge Amado, está inserida no Corredor Central da Mata Atlântica. A Estância fica  numa zona de transição entre a floresta litorânea e a floresta  do interior, com matas de encosta e de topo de morros.
Na Serra do Mato Grosso formam-se as cabeceiras dos ribeirões do  Luxo e  da Patioba, importantes  tributários do rio Salgado (Bacia do Cachoeira). A preservação das florestas desta serra é fundamental para a perenidade do fornecimento de água potável às cidades do entorno.

Como chegar a Ibicaraí
 

               

















Da cidade até a Estância, pela estrada IbicaraíCoaraci

           


















E-mail: info@manaca.org.br
Telefone: (73) 3242-3192
Site: http://www.manaca.org.br


Cana, laranja e pecuária são destaques do novo Plano Agrícola

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, fala sobre o Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012
Numa tentativa de diminuir o problema da escassez de etanol, o governo vai incentivar o plantio, a ampliação ou renovação das lavouras de cana. Para isso, o novo Plano Agrícola e Pecuário, anunciado nesta terça-feira (31/05), fixa em R$ 1 milhão o limite de crédito para os produtores de cana. Os secretários de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, e o adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, detalharam as principais novidades para o setor, que entram em vigor no dia 1º de julho, quando tem início a safra 2011/2012. O novo plano beneficia especificamente os setores sucroalcooleiro, de produção de suco de laranja e pecuário.

Bittencourt informou que os recursos para a renovação da lavoura serão limitados a 20% da área já em produção. Como a linha terá validade para as próximas quatro safras, o produtor poderá renovar até 80% do canavial nesse período, com taxa de juros de 6,75% ao ano e cinco anos para pagar, incluindo 18 meses de carência. O secretário disse ainda que a linha é focada em produtores independentes, devendo atender principalmente os médios, e não para usinas, que produzem cerca de 70% da cana brasileira.

Com o objetivo de estimular a compra de reprodutores e matrizes bovinas ou bubalinas, o governo está criando uma linha de crédito de até R$ 750 mil por pecuarista. E, finalmente, fechando os três setores destacados pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi, será aberta linha especial de crédito para a laranja, com limite de R$ 30 milhões por agroindústria.

Além disso, para simplificar as operações e dar incentivos similares a diversos produtos, foi fixado em R$ 650 mil o limite de crédito único para todas as culturas e atividades. Para algumas, o limite vinha decrescendo, chegando a ser de R$ 200 mil. “Isso fazia com que o crédito se concentrasse mais em soja e milho, e o controle era quase impossível de ser feito”, disse Bittencourt. A intenção do governo é dar uma certa igualdade entre aqueles produtos que tinham certa prioridade no passado, por serem commodities de exportação, e os produtos voltados mais diretamente ao consumo interno.

Por: Agência Brasil 


Videoconferência debate inclusão social promovida pelo Pronaf

     Diversos programas vêm garantindo o desenvolvimento do homem do campo e promovendo inclusão social. Um deles é o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) que será apresentado e debatido durante a Videoconferência com o tema “Pronaf – Inclusão Social: Um Programa de Resultados e o Meio Ambiente”. O evento acontece nesta sexta-feira (03), às 09h, no Instituto Anísio Teixeira (IAT), com transmissão e recepção nos 40 auditórios da Rede de Educação.
    O chefe do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Hur Ben Correia, será o palestrante. Ele apresentará o Pronaf para um público composto por técnicos da EBDA, na capital e no interior, e convidados representantes de diversos setores da sociedade, inclusive agricultores familiares.
       A Videoconferência é promovida pela Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A. (EBDA), e dá continuidade ao Programa “Sextas-Feiras do Conhecimento para a Sustentabilidade”. No município de Itabuna, a transmissão acontecerá no auditório do Colégio Luis Eduardo Magalhães (Modelo).
      O Pronaf é um programa do Governo Federal, criado em 1995, que financia projetos individuais ou coletivos, que gerem renda aos agricultores familiares, e assentados da reforma agrária.
        A Videoconferência estará disponível no site www.iat.educacao.ba.gov.br.
EBDA/Assimp
E-mail: ebda.imprensa@ebda.ba.gov.br


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