MEIO AMBIENTE

Estância Manacá - Centro de Vivência Ambiental em Ibicaraí



Receba o nosso abraço de boas-vindas. A Estância Manacá reúne um grupo de pessoas empenhadas em contribuir para a proteção da vida no Planeta, dedicadas à busca de novos caminhos e novas relações entre a espécie humana e os ambientes naturais, levando informação, sensibilizando, despertando consciências. Temos ainda a responsabilidade de preservar uma área de floresta (somos uma RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural), com muitas nascentes de água pura e a biodiversidade típica da Mata Atlântica. Vivemos em um agradável clima de montanha, com neblina pela manhã, temperatura amena durante todo o ano, o que nos estimula a expandir cada vez mais o nosso jardim na beira da mata. Se você não sabe, o manacá é esta linda planta aí ao lado, um arbusto com flores mutantes. Existe uma árvore com o mesmo nome, e com a mesma mudança mágica de cor das flores. Conta a lenda que um índio brasileiro, no início dos tempos, ao ver a planta florida, expressou nessas três sílabas o encantamento que a visão lhe causou: "Manacá!" ( = coisa bonita, em tupi-guarani). Outra lenda fala de uma linda moça da tribo que.... Bem, essa nós contaremos a você numa roda de amigos, à beira da fogueira, quando da sua visita.

Localização, onde fica.
 
Latitude: 14º 47' 55,0"                        Longitude:   39º 37' 27,0"
Estamos situados ao norte do município de Ibicaraí,  sul do estado da Bahia, Brasil, na divisa com os municípios de Floresta Azul e Almadina, em um conjunto de morros conhecido como Serra do Mato Grosso. Altitude de 900 m acima do nível do mar,  temperaturas amenas durante todo o ano (média de 20° C). Nossa região, conhecida como região cacaueira da Bahia, palco de grandes personagens e enredos  dos romances de Jorge Amado, está inserida no Corredor Central da Mata Atlântica. A Estância fica  numa zona de transição entre a floresta litorânea e a floresta  do interior, com matas de encosta e de topo de morros.
Na Serra do Mato Grosso formam-se as cabeceiras dos ribeirões do  Luxo e  da Patioba, importantes  tributários do rio Salgado (Bacia do Cachoeira). A preservação das florestas desta serra é fundamental para a perenidade do fornecimento de água potável às cidades do entorno.

Como chegar a Ibicaraí
 

               

















Da cidade até a Estância, pela estrada IbicaraíCoaraci

           


















E-mail: info@manaca.org.br
Telefone: (73) 3242-3192
Site: http://www.manaca.org.br

 

 

Diretor do Floresta Viva visitou Serra do Córrego Grande em Ibicaraí 

 

Reunião no gabinete do prefeito Lenildo Santana
para falar da preservação das nascentes
do Rio do Córrego Grande
O Movimento Cacau Verde, na pessoa de Antônio Carlos (Katende), em parceria com o SAAE (José Dias); o Conselho Municipal de Meio Ambiente Alvoro Caldas, e os vereadores Valtaíre Moreira e Allain Fabricio fizeram uma visita à Serra do Córrego Grande no mês de fevereiro , para vistoriarem as nascentes que fornecem água para o município de Ibicaraí. Na oportunidade o diretor do Instituto Floresta Viva de Ilhéus, Ruy Rocha, o biólogo Brain Kalil Dourado, de Ibicuí e a ambientalista Karine Matos estiveram presentes nas fazendas Conjunto Boa Vista, do Sr. Furtuoso e Bom Jesus da Lapa, do Sr. Pedro Gama, com a presença de diversos produtores de água.

Comitiva de mãos dadas comemora visita
à Fazenda Bom Jesus da Lapa, de Pedro Gama

Katende salientou a vinda de Ruy à Serra do Córrego Grande: "Para mim é uma conquista e uma realização pessoal que quero compartilhar com minha cidade que é Ibicaraí. Ruy é um dos grandes conhecedores do assunto na Bahia, e com certeza vai nos ajudar nesse projeto. Precisamos preservar para que as gerações futuras possam desfrutar dos recursos naturais que hoje nós temos. O que será de Ibicaraí sem essa água?", finalizou Katende.

Leia mais no site http://www.anoticia.inf.br

 

Poder Executivo Municipal solicita aos vereadores lei que regulamente a preservação das nascentes em Ibicaraí

Foto: Filipe Lacrose
Nascente d'água na Serra da Banha, em Ibicarai/Ba.

Durante a reabertura dos trabalhos legislativos de 2011, que ocorreu no dia 21 de fevereiro, o diretor da autarquia municipal SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), José Dias, fez uso da palavra em nome do prefeito Lenildo Santana para pedir que a Câmara Municipal auxilie urgentemente na preservação dos mananciais de água do Córrego Grande e do Luxo.
José Dias trouxe dados alarmantes da diminuição da vazão do Córrego Grande, que em 1990 oferecia 220 metros cúbicos de água por hora, mas que hoje só dispõe de 90 metros cúbicos/hora.
O diretor do SAAE também informou que em recente visita à área citada, constatou a existência de 20 minadores sem a devida proteção oferecida pela vegetação. De acordo com ele, o problema somente será resolvido se o município transformar os produtores rurais proprietários das terras em parceiros, em projetos de reflorestamento e preservação, sendo beneficiados pelo município com uma renda mensal que compense as perdas que os mesmos poderão sofrer em suas rendas com o isolamento das áreas afetadas.
Foram citadas experiências semelhantes que deram certo em cidades como Nova York (EUA), e em estados brasileiros como São Paulo e Rio Grande do Sul.


Extraído do  blog: Giro na Bahia

 

Projeto quer proibir uso de garrafas PET

Proposta condiciona o uso do material a um estudo prévio de impacto ambiental e necessidade de licença do Ibama

por Agência Câmara
 Shutterstock
Ameaça ao meio-ambiente: garrafas PET demoram até 800 anos para desaparecer da natureza
Tramita na Câmara o Projeto de Lei 418/11, do deputado Eli Correa Filho (DEM-SP), que proíbe a venda de refrigerantes e bebidas alcoólicas em garrafas plásticas conhecidas como PET, sem estudo prévio de impacto ambiental, licença do Ibama e registro no Ministério da Agricultura.

PET é um polímero que possui propriedades termoplásticas, isto é, pode ser reprocessado diversas vezes. Quando aquecidos a temperaturas adequadas, esses plásticos amolecem, fundem e podem ser  moldados de novo. Essas garrafas podem permanecer na natureza por até 800 anos.
Ameaça ambiental
O autor argumenta que o grande número dessas garrafas em circulação tem representado uma ameaça ao meio ambiente porque não são facilmente degradáveis e se acumulam nas ruas, causando alagamentos durante o período de chuvas.

Segundo o parlamentar, cada vez mais, a indústria tem substituído as latas por garrafas pet nas embalagens de bebidas. Essa medida, segundo ele, reduz os custos de produção, mas provoca problemas ambientais muitos graves. O objetivo da medida do parlamentar é estabelecer regras de responsabilidade ambiental para o uso desse tipo de embalagem.
 Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


O Meio ambiente na Bahia

O Estado da Bahia possui uma área de 564.692,669 km², com a maior extensão territorial do Nordeste, ocupando aproximadamente 37,7% da região. Três biomas brasileiros são identificados na região: a Caatinga, a Mata Atlântica e o Cerrado, além da Zona Costeira, com seus ecossistemas que se repetem ao longo de todo o litoral – como praias, restingas, lagunas e manguezais. A sua vegetação é caracterizada com uma grande diversidade de ecossistemas, campos rupestres, manguezal, restinga, áreas de transição, além de florestas estacionais e os ecossistemas já citados. São também identificados, no Estado, três tipos climáticos: o clima de savana, o clima super-úmido e o clima semi-árido quente.

Mapa da Distribuição dos Ecossistemas no Estado da Bahia

Mapa

Cerrado
Vegetação xeromórfica de arvoredos, oligotrófica, cuja fisionomia varia de arbórea densa (cerradão) a gramíneo-lenhosa (campos). Caracteriza-se, de um modo geral, por árvores de pequeno porte, isoladas ou agrupadas, sobre tapete graminóide, serpenteada às vezes por florestas de galeria. Estimativas apontam mais de 6.000 espécies de árvores e 800 espécies de aves, além de grande diversidade de peixes e outras formas de vida.O solo é antigo e profundo, ácido e de baixa fertilidade, e tem altos níveis de ferro e alumínio. As principais ameaças à biodiversidade do Cerrado estão relacionadas com a monocultura intensiva de grãos, a pecuária extensiva de baixa tecnologia e a utilização indiscriminada de agrotóxicos e fertilizante.
cerrado
Campo Rupestre
Vegetação típica de ambientes montanos e altomontanos, em altitudes superiores a 900m. O campos rupestres possuem estrutura arbustiva e/ou herbácea, geralmente nos cumes litólicos das serras (ex: Pico das Almas, Serra das Éguas, Morro do Chapéu, Serra de Jacobina e Chapada Diamantina). Caracteriza-se por uma ruptura na seqüência natural das espécies circunvizinhas, sendo comum a presença de plantas esquarosas, além de árvores e arbustos tortuosos.
Mapa de Distribuição do Ecossistema Campo Rupestre

Mapa Campo Rupestre
campo rupestrecampo rupestre

Manguezal
Vegetação com influência flúvio-marinha, típica de solos limosos de regiões estuarinas e dispersão descontínua ao longo da costa brasileira. Neste ambiente halófito desenvolve-se uma flora especializada, ora dominada por gramíneas e amarilidáceas, que lhe confere uma fisionomia herbácea, ora dominada por espécies arbóreas. De acordo com a dominância de cada gênero, o manguezal pode ser classificado em: vermelho, branco e siriúba, os dois primeiros colonizando os locais mais baixos e o terceiro as áreas mais altas e afastadas das influências das marés. Quando o mangue penetra em locais arenosos, denomina-se mangue seco.
manguezalmanguezal

Restinga
Vegetação que recebe influência marinha, presente ao longo do litoral brasileiro, também considerada por depender mais da natureza do solo do que do clima. Trata-se de uma comunidade edáfica. Ocorre em mosaico e encontra-se em praias, cordões arenosos, dunas e depressões, apresentando, de acordo com o estágio sucessional, estrato herbáceo, arbustivo e arbóreo, este último mais interiorizado.
restingarestinga

 Zona Costeira
Delimitada por uma estreita faixa litorânea na Bahia, possui uma grande diversidade de paisagens, como dunas, ilhas, recifes, costas rochosas, baías, estuários, brejos, falésias, praias, restingas, lagunas e manguezais – que apresentam diferentes espécies animais e vegetais, devido, basicamente, às diferenças climáticas e geológicas.
Zona CosteiraZona Costeira

Mapa de Distribuição dos Ecossistemas Manguezal, Restinga e Zona Costeira.

Mapa Manguezal



Dunas:
Áreas com presença de sedimentos, de origem marítima ou fluvial, sendo classificadas como: móveis, semi-móveis ou fixas.
dunasdunas


Mata Atlântica
Ecossistema com formação vegetal de porte elevado e grande diversidade de espécies, com dossel superior atingindo 40m de altura, folhas largas, sempre verdes; podendo apresentar diversos estágios sucessionais e vários estratos, com a presença de serrapilheira, cipós, epífitas e trepadeiras. A maior parte das espécies de animais brasileiros ameaçados de extinção é originária da Mata Atlântica.
Mapa da Distribuição do Ecossistema Mata Atlântica
Mapa Mata Atlântica
mata atlanticamata atlantica
Floresta Estacional
Formação vegetal onde a decidualidade faz-se presente em pelo menos uma estação climática, apresentando adaptações dos seus indivíduos à deficiência hídrica, geralmente com a ocorrência de lianas, epífitas e cipós. Sua fisionomia é diversificada e seu aspecto geral é de uma mata com árvores de 25 a 30m.
Mapa de Distribuição do Ecossistema Floresta Estacional
Mapa Florasta Estacional
Floresta EstacionalFloresta Estacional

Caatinga
Estende-se por mais da metade da Bahia (54%). É um complexo vegetacional no qual dominam tipos de vegetação constituídos de arvoretas e arbustos decíduos durante a seca, freqüentemente armados de espinhos, e de cactáceas, bromeliáceas e ervas, estas quase todas anuais. As ervas só vegetam no curso da época chuvosa, do mesmo modo que as gramíneas, razão por que são inaparentes na maior parte do ano. O aspecto agressivo da vegetação contrasta com o colorido diversificado das flores emergentes no período das chuvas, cujo índice pluviométrico varia entre 300 e 800 milímetros anualmente. É costumeira a divisão da caatinga em duas faixas de vegetação, que também são dois tipos distintos de paisagem, com base nos graus de umidade: agreste, possuidor de maior umidade, por estar próximo ao mar, e solo mais profundo, com vegetação mais alta e densa; sertão, mais seco, com solo raso e/ou pedregoso, e vegetação mais baixa e pobre, ocupando enormes extensões para o interior. Hoje estão registradas em torno 1.981 espécies de flora na caatinga, segundo o projeto Avaliação e Ações Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade da Caatinga, do MMA, em 2000. Destaca-se a fauna de vertebrados da caatinga, com 148 espécies de mamíferos registrados, em relação aos répteis e anfíbios, 154 espécies foram registradas, e 185 tipos de peixes.
Mapa de Distribuição do Ecossistema Caatinga:
Mapa Caatinga

CaatingaCaatinga


Áreas de Transição entre Floresta/Cerrado/Caatinga
Algumas zonas com características específicas, existentes entre os principais biomas brasileiros, foram identificadas e separadas para facilitar as tarefas e esforços de conservação. Uma destas áreas se encontra na Bahia, e é denominada zona de transição entre o Cerrado e a Caatinga, detentora de uma área de 115.108 km2. Nesta zona pode-se observar uma vegetação mais rica que a da Caatinga, com florestas de árvores de folhas secas. Naturalmente, o clima é mais seco que o do Cerrado, com solo mais ressecado e períodos mais longos sem chuva. A maior parte desta área está na fronteira do Cerrado com o sertão, no interior de estados nordestinos.
Aréas de transicao




UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA BAHIA – U.C.
A Bahia tem hoje apenas 1,64% de seu território estadual conservada com proteção total, o que está muito abaixo da média do país. Tal estrutura de conservação do Estado relaciona cerca de 7% da sua área como protegida, apresentando-se distribuída em 110 Unidades de Conservação no Estado da Bahia, dentre 39 APA’s (estaduais e municipais), 5 parques nacionais, 10 parques estaduais, 9 parques municipais, e outras categorias de Ucs. As Unidades de Conservação, de acordo com o objetivo da sua criação, podem ser U.C’s Proteção Integral ou de Uso Sustentável
. Unidades de Proteção Integral
Admite apenas o uso indireto dos recursos naturais
- Estações Ecológicas
- Reservas Biológicas
- Parques
- Monumento Natural
- Refúgio de Vida Silvestre
Unidades de Uso Sustentável
Visa ao equilíbrio entre a conservação da natureza e o uso sustentável de seus recursos.
- Área de Proteção Ambiental
- Área de Relevante Interesse Ecológico
- Floresta Nacional - Reserva Extrativista
- Reserva de Fauna
- Reserva Particular do Patrimônio Natural
Clique no mapa abaixo para fazer o download.

Unidades de Conservação
Referências Eletrônicas:
http://www.wwf.org.br
http://www.sobrade.com.br/textos/trabalhos/recuperacao_de_areas_degradadas.htm
http://www.uefs.br/floradabahia/apresent.html
http://www.ambientebrasil.com.br
http://www.sei.ba.gov.br
http://www.ibge.gov.br
http://www.mma.gov.br/conama/
Referência Bibliográfica:
GRIPPI, Sidney. Atuação Responsável & Desenvolvimento Sustentável: os grandes desafios do século XXI. Rio de Janeiro: Interciência, 2005.
Série Cadernos de Referência Ambiental, v.8 Bahia Nova Legislação Ambiental, 2001.



0 comentários:

Twitter Delicious Facebook Digg Favorites More