Feira Estadual oferece capacitação aos empreendimentos da Agricultura Familiar

Além do espaço para expor e comercializar a sua produção, os Empreendimentos Econômicos Solidários (EES) dos Territórios de Identidade da Bahia receberão atenção especial para aprimorar os processos de gestão e comercialização dos produtos da agricultura familiar e economia solidária. É a III edição da Feira Baiana da Agricultura Familiar, Economia Solidária e Identidade Territorial (Febafes), que acontecerá entre os dias 24 de novembro e 02 de dezembro, no Parque de Exposições Agropecuárias de Salvador.
O evento, que reunirá toda a diversidade produtiva e cultural dos territórios baianos, trará uma programação técnica repleta de atividades de capacitação, a exemplo do painel que irá apresentar a melhor forma para os empreendimentos se adequarem à legislação e aos critérios dos programas de certificação.
Também está programado para o dia 29 de novembro o lançamento da versão estadual da campanha Brasil Orgânico e Sustentável, a ser implementada na Bahia por meio de uma parceria entre o Governo Federal, a Secretaria Estadual do Turismo, a Secretaria Estadual para Assuntos da Copa e a Superintendência da Agricultura Familiar. A campanha que será lançada nacionalmente pela presidenta Dilma Rousseff durante a Feira Nacional da Agricultura Familiar visa à ampliação da produção e a aquisição dos produtos certificados com os selos da agricultura familiar, do comércio justo, dos orgânicos e os com indicação geográfica.
Para o superintendente da agricultura familiar, Wilson Dias, essa campanha irá fortalecer uma ação que já está sendo implementada na Bahia. O governo do estado está buscando consolidar a parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (ABIH) e a Associação Baiana de Supermercados (ABASE) para ampliar a aquisição e comercialização dos alimentos, bebidas, cosméticos e artesanatos promovidos pelos empreendimentos da agricultura familiar e da economia solidária nos hotéis, pousadas, bares, restaurantes, supermercados e outros similares. “Essa ação converge com os objetivos da campanha Brasil Orgânico e Sustentável”, enfatizou Dias.


l Oficina de Desenvolvimento Sustentável do município de Ibicaraí

O Movimento Cacau Verde vai realizar no próximo domingo (11/11), consultas públicas para apresentar propostas de criação de novas Unidades de Conservação (UCs), do Município de Ibicaraí. O evento, aberto ao público, será realizado na Fazenda Serrinha, localizada no Assentamento Associação Agrícola Campo Novo, na região do Córrego Grande em Ibicaraí. O evento está programado para ter inicio às 08h30min, devendo ser estendido ate às 17h00min, e contará com a participação de diversas famílias moradoras da região do Córrego Grande, convidados e autoridades.

O objetivo do evento é debater e procurar soluções para preservação das nascentes daquela região e o desenvolvimento de um projeto para ecoturismo e esportes radicais, e soluções para a pequena comunidade através de melhorias das estradas vicinais, conclusão do programa Luz para Todos e uma política ambiental de ressarcimentos para os proprietários de terras com nascentes. O Movimento Cacau Verde é dirigido pelo ambientalista ibicaraiense, Antônio Carlos (Katende), e conta com o apoio de grandes empresas da região.

 

Texto: Antônio Lima

Blog: A Folha da Cidade


Sema realiza consulta pública para criação de Unidades de Conservação no sul da Bahia

A Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) realiza nos dias 20 e 21 deste mês duas consultas públicas para apresentar propostas de criação de três novas Unidades de Conservação (UCs), no sul do estado. Os dois eventos, abertos ao público, serão realizados nos municípios de Ilhéus e Almadina e contará com a participação do secretário estadual do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, outros representantes do governo estadual, do federal, do setor empresarial e da população da região.

De acordo com o representante da Diretoria de Unidades de Conservação do Inema, Ivã Amorim, devido aos projetos de infraestrutura e empreendimentos previstos para serem implantados no Território do Litoral Sul, a exemplo da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), a Sema irá apresentar propostas para a criação do Parque Estadual das Nascentes do Almada e Serra do Corcovado e dois Refúgios de Vida Silvestre (RVS), sendo um das Nascentes do Almada e o outro da Lagoa Encantada.

O objetivo é aumentar a extensão das áreas protegidas no sul da Bahia. As áreas possuem extensão total de 24.809 hectares, inseridas na Bacia Hidrográfica do Rio Almada (BHRA) e a APA da Lagoa Encantada e Rio Almada e abrangem parte dos municípios de Almadina, Coaraci, Ibicaraí, Floresta Azul e Ilhéus.
 


Bahia recebe Congresso Brasileiro do Cacau

O encontro vai reunir representantes da cacauicultura
do Brasil e do mundo

Debater o aprimoramento da cadeia produtiva do cacau, promoção do intercâmbio de conhecimentos e informações e a criação da Carta de Ilhéus. Esses são alguns dos objetivos do III Congresso Brasileiro do Cacau, que será realizado de 11 a 14 de novembro, no Centro de Convenções de Ilhéus, na Bahia.

O encontro vai reunir representantes da cacauicultura do Brasil e do mundo. O resultado das palestras e debates será sintetizado na “Carta de Ilhéus”, documento que servirá para direcionar as ações do setor do cacau brasileiro nos próximos 20 anos.

Pesquisador da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e presidente do evento, Raul Valle destaca que as tecnologias do setor mudaram desde o último congresso, realizado há 13 anos. “Atualmente, temos tecnologia de ponta diferente daquela época a qual o cacauicultor precisar conhecer e ter acesso”, ressalta.

Os participantes vão debater o estágio atual das pesquisas e tecnologias que ajudam no combate a pragas como a vassoura-de-bruxa. Outro tema que será explorado é a monilíase, praga que ainda não existe no Brasil, mas requer cuidados preventivos de produtores nacionais por assolar a cacauicultura dos países vizinhos. Comércio do cacau e a produção da agricultura familiar também serão temas de debates.

Entre os participantes estão agricultores, extensionistas, pesquisadores, economistas e industriais do setor.

Fonte: Globo Rural


Embrapa promove curso de manejo reprodutivo de caprinos e ovinos em SE


A Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE) promove na  quinta-feira (31), em Lagarto, no Centro Sul Sergipano, o Curso de Capacitação em Manejo Reprodutivo e de Crias na Ovinocaprinocultura. O evento é dirigido aos produtores que participam do Programa Cordeiro e Cabrito de Qualidade de Sergipe (PCCQ/SE).

Pela manhã, a partir das 8 horas, acontece a apresentação do professor do Instituto Federal de Sergipe (IFS), José Correia Neto. O analista de transferência de tecnologias da Embrapa, Samuel Souza, falará no período da tarde, das 13 às 17 horas.

Entre os temas abordados estão aspectos gerais de reprodução nos rebanhos, as principais dificuldades e biotécnicas de manejo reprodutivo, o planejamento reprodutivo do rebanho; instalações para fêmeas prenhes e paridas, diagnóstico de gestação e cuidados com gestantes, e manejo de parto e principais cuidados com as crias além de identificação, controle do crescimento e seleção de animais e recria de ovinos e caprinos.

Cerca de 40 produtores participarão da capacitação, que acontece no rancho Comagrivel, no povoado Quilombo. A iniciativa é resultado da parceria da Embrapa Tabuleiros Costeiros com o Sebrae Sergipe e a Federação das Associações de Criadores de Caprinos e Ovinos de Sergipe (Faccos).

O curso é gratuito e as inscrições serão feitas no local antes do início das apresentações.

Saulo Coelho  (MTb/SE 1065)
Embrapa Tabuleiros Costeiros
Contatos: (69) 4009-1381  cpatc.comunica@embrapa.br
www.cpatc.embrapa.br


Técnico do EBDA de Ibicaraí ministra curso para o PAA de Gandu

A Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A. (EBDA), por meio do Escritório Local de Gandu, oferecerá, entre os dias 09 e 11 de abril, uma capacitação sobre elaboração de projetos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O curso será ministrado, no auditório da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), na sede do município, pelo técnico agropecuário e chefe do Escritório da EBDA de Ibicaraí, Bernardino Rocha, que tem uma vasta experiência no assunto.

O treinamento será oferecido para técnicos da EBDA e das secretarias de Agricultura dos municípios de Itamarí, Nova Ibiá, Teolândia, Wenceslau Guimarães, Piraí do Norte e Gandu, além de representantes de associações e cooperativas, daquela região. Rocha abordará os seguintes assuntos: levantamento e organização da documentação exigida; elaboração do projeto, seguindo o modelo disponível no site da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab); Gestão do Projeto; e Prestação de Contas com a Conab e sociedade civil organizada.

O objetivo principal do curso é multiplicar os conhecimentos, para que os técnicos e agricultores envolvidos estejam aptos a realizar e acompanhar os projetos. “Queremos nivelar conhecimentos para termos um maior número de projetos aprovados, e beneficiar dessa forma, o agricultor familiar”, disse Rocha.

Rocha comentou ainda sobre a importância da participação dos representantes das associações. “As associações precisam ter pessoas preparadas para a elaboração dos projetos; a função da EBDA, enquanto prestadora de assistência técnica, é de colaborar para a inserção dos agricultores nessas políticas públicas”.


Ampliação do Canal do Panamá deve beneficiar pecuaristas brasileiros, segundo consultores

A primeira etapa do Circuito Feicorte 2012 iniciou nesta quarta, dia 7, em Cuiabá (MT), com discussões sobre o futuro da atividade pecuária. Segundo analistas que participam do evento, que segue até esta quinta, dia 8, a ampliação do Canal do Panamá, que será concluída em 2014, deve aumentar a competitividade dos criadores brasileiros. Além disso, destacam a importância de se manter a atenção voltada à política e economia global, com novos modelos de gestão para o setor. O consultor internacional Francisco Vila propõe uma nova relação entre os agentes da cadeia produtiva, baseada principalmente em uma gestão compartilhada.

– A pecuária é muito tradicional e está centrada no dono da fazenda. A aplicação de tecnologia chegou e temos que mudar este modelo para criar sociedade de cooperação desde antes da porteira. Mudar a cabeça das pessoas dentro da porteira e criar um novo relacionamento com o frigorífico. Isso é uma revolução, que tem que ser consumida nos próximos 10 anos. Quem não conseguir este processo vai lentamente sair da atividade – afirma.

Vila acredita que, diante dos atuais preços praticados no mercado internacional, dificilmente o setor registrará uma valorização expressiva em um futuro a médio prazo. Por isso, segundo ele, é importante focar no controle dos custos.

Já o consultor Marcelo Petersen Cypriano destaca a necessidade de o produtor também manter o foco no cenário macroeconômico do mundo. Para o também especialista Luciano Roppa, o cenário internacional reserva boas oportunidades para a carne brasileira. Segundo ele, a ampliação do Canal do Panamá deve reduzir os custos logísticos e ampliar a competitividade dos pecuaristas do Brasil.

A demora na votação do novo texto do Código Florestal também foi lembrada no primeiro dia do Circuito Feicorte. A principal reclamação é para a insegurança jurídica no campo. Francisco Vila reconhece que as questões ambientais são cada vez mais importantes para a conquista de novos mercados, mas ele acredita que o atraso na implantação de uma nova legislação ambiental no Brasil, não deve gerar impactos negativos para o país.

Fonte: Canal Rural


Agricultura orgânica

A Embrapa Agrobiologia vem há mais de 10 anos gerando conhecimentos e tecnologias para a agricultura orgânica. Em 1993, foi implantado o Sistema Integrado de Produção Agroecologica (SIPA) em parceria com a Embrapa Solos, UFRRJ e PESAGRO-RIO. O local tem servido de base para a maioria das pesquisas em agricultura orgânica do Centro. Os maiores avanços têm sido na identificação de cultivares adaptadas a sistemas orgânicos de produção, no desenvolvimento de substratos apropriados para a produção de mudas, na adequação do uso de leguminosas para adubação verde, de modo a maximizar o aproveitamento do nitrogênio fixado biologicamente, e no ajuste da técnica de plantio direto em sistemas orgânicos de produção de hortaliças, frutas e integração com produção de leite.


Defesa comercial do coco seco acaba em 2012 e impacta produtor nacional

As medidas de defesa comercial da cultura do coco estabelecidas pelo governo brasileiro em 2002, que limitam as quantidades de coco seco que podem ser importadas, encerram sua validade em 2012 e poderão afetar profundamente o mercado e a produção no país.
Há 10 anos as importações de coco seco têm cotas limitadas pelo governo com o objetivo de salvaguardar a produção nacional, segundo explica o pesquisador Carlos Martins, da Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE). 
“Em 2006, houve prorrogação por mais quatro anos. Atenta a esta situação estagnada e preocupante, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, emitiu em julho de 2010 a Resolução 51, trazendo nova prorrogação da medida de salvaguarda, porém desta vez por um período menor, até 31 de agosto de 2012”, conta.
Segundo informou a Assessoria Técnica da Camex, não é mais possível obter uma nova prorrogação da medida de proteção. O período de salvaguarda já atingiu o prazo máximo estabelecido pela Organização Mundial do Comércio (OMC), que é até maior para os países em desenvolvimento, como o Brasil. Diante disso, os produtores brasileiros terão de encontrar outras alternativas para competir com o produto importado.
Martins revela que, com o término da medida e pelo menor preço do produto no mercado internacional, as importações poderão aumentar consideravelmente, com consequências sérias à cadeia produtiva do coco, que já vem sofrendo com a expansão das áreas plantadas com cana-de-açúcar e a intensificação do mercado imobiliário.
Os maiores impactos deverão ocorrer na faixa litorânea do Nordeste e no Norte, regiões que, segundo dados do IBGE, respondem por cerca de 70% da produção nacional, devido às vantagens do clima tropical úmido. A Bahia lidera a produção, seguida por Sergipe e Ceará, que juntos respondem por mais de 50% do coco produzido no Brasil. Rio de Janeiro, Espírito Santo e Pará também devem sentir as mudanças, pois detêm os melhores índices de produtividade.
A tendência, de acordo com Martins, é que os grandes exportadores mundiais, com destaque para o Vietnã e a Indonésia, que juntos somam mais de 50% das exportações, ganhem bastante mercado no Brasil por conta das diferenças cambiais que tornam o preço da fruta mais baixo. Sri Lanka, Filipinas e Tailândia também entram nesse grupo, que junto detém 75% do mercado internacional. Os dados são da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e da Comunidade Internacional dos Cocoicultores da Ásia e do Pacífico (APCC – sigla em inglês).
Cenários
As consequências sociais dessas mudanças serão grandes, especialmente no Nordeste, onde os pequenos produtores predominam na cultura do coco, com características de extrativismo. De acordo com números do IBGE, 90% dos estabelecimentos apresentam de 10 a 100 hectares, e 53,8% deles possuem menos que 10 ha.
O coco seco ou in natura produzido no Brasil concorre diretamente com o coco desidratado importado, conhecido no mercado nacional como coco ralado integral desidratado ou simplesmente coco ralado e, internacionalmente, como desiccated coconut. A alíquota de importação para o produto é de 10%.
Para o presidente do Sindicato Nacional dos Produtores de Coco do Brasil (Sindcoco), Francisco Porto, essa concorrência é altamente desleal, e inviabiliza a produção doméstica do coco em condições justas de competitividade. “A indústria de processamento de coco nos exportadores asiáticos não atende às mínimas condições de higiene e sanidade, e a cadeia produtiva não preza pela segurança e saúde do trabalhador. Temos imagens feitas em alguns locais que comprovam as condições de miséria, sujeira e perigo à vida e ao meio ambiente em que se produz o coco nesses países”, reclama.
De acordo com pesquisador Humberto Rolemberg Fontes, que há décadas estuda a cultura do coco na Embrapa Tabuleiros Costeiros, o fim das medidas de salvaguarda poderá trazer sérias consequências para produtores nacionais que não se prepararam adequadamente para enfrentar este novo cenário.
“De maneira geral, os atuais plantios encontram-se em sua maioria abandonados, com pequenos produtores desestimulados, em função não somente dos baixos preços do coco seco, como também da falta de políticas governamentais de incentivo à cultura. Este quadro se caracteriza pela não adoção de práticas de manejo cultural e fitossanitário, que se refletem na queda de produção e na qualidade dos frutos colhidos”, afirma Fontes.
Por ser uma cultura de grande importância socioeconômica para a região Nordeste, Humberto acredita ser possível que pequenos plantios com coqueiros da variedade gigante continuem a ser realizados em substituição aos atuais, e que sejam mantidas áreas sem a realização de maiores investimentos, com forte tendência de queda na produção ao longo dos anos.  “Por outro lado, tem aumentado a demanda por sementes de coqueiro híbrido, que tem maior produtividade e melhor rendimento industrial em relação às variedades gigante e anão”, explica.
O pesquisador tem observado, ainda, segundo dados não oficiais, um aumento na demanda interna por coco nos países produtores da Ásia, o que pode diminuir sua capacidade de exportação e amenizar o problema brasileiro. “Sabemos também que as áreas plantadas em muitos desses países estão em declínio e sem perspectiva de renovação, e isso pode representar um cenário menos problemático para a produção nacional”, prevê.
Pesquisas
A produtividade da cultura do coco no Brasil dobrou no período de 1990 a 2009, saindo de 3,4 mil frutos por hectare para cerca de 7 mil frutos/ha. Os dados do IBGE, entretanto, não fazem distinção nas estatísticas entre coqueiro anão, híbrido ou gigante, que têm mercados diferentes e níveis de produtividade e rendimento industrial distintos.
Humberto reforça que o aumento da produtividade da cultura está muito mais ligado ao crescimento das áreas de plantio com coqueiros anões, que têm maior produtividade e adotam em sua maioria sistemas intensivos de produção com tecnologias geradas pela Embrapa.
Em 2009, a Embrapa Tabuleiros Costeiros lançou o livro “Fundamentos Tecnológicos para a Revitalização das Áreas Cultivadas com Coqueiro Gigante no Nordeste Brasileiro”. A obra é fruto do esforço conjunto de pesquisadores e técnicos da Embrapa e instituições de todo o Nordeste. O livro agrega conceitos teóricos e atualizados sobre a cultura do coqueiro gigante e foi elaborado para servir como ferramenta para revitalização dos coqueirais adultos das principais áreas de produção da região.
A Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, executa desde 2010 o projeto “Rede de Transferência de Tecnologias para Revitalização das Áreas Cultivadas com a Cultura do Coqueiro na Baixada Litorânea Tabuleiros Costeiros do Nordeste”.
A ação de pesquisa promove a capacitação de técnicos e produtores envolvidos com a cultura do coqueiro gigante, responsável em grande parte pela produção de coco seco, que atende à indústria de alimentos e mercado in natura. Diante da qualidade técnica e objetivos propostos, a Camex utilizou o projeto como referência para fundamentar a prorrogação da proteção comercial.
O trabalho é focado em atender às necessidades do pequeno produtor, com cursos para  técnicos e treinamento de produtores, e realiza a instalação de Unidades Demonstrativas (UDs) nos estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará, que são utilizadas nos treinamentos e visitas realizadas em dias de campo.
As UDs são instaladas em pequenas propriedades, selecionadas a partir de plantios atualmente estabelecidos e que apresentam potencial produtivo para dar suporte a um programa de recuperação da produção com a utilização de práticas sustentáveis de manejo, que apresentem viabilidade técnica e econômica para utilização pelo pequeno produtor de coco.
Os resultados poderiam ser melhores, mas o pesquisador líder do projeto aponta que a baixa adesão dos governos e produtores às iniciativas de pesquisa tornou os avanços inexpressivos diante do tamanho do problema.
Sistemas integrados
Observações iniciais feitas pelos pesquisadores apontam que o plantio do coqueiro em  sistema de policultivo utilizando-se a  leguminosa gliricídia e culturas alimentares, em sistema agroecológico, poderá trazer uma nova perspectiva de revitalização da cultura do coqueiro no Brasil.
Os resultados parciais apontam grande viabilidade para o plantio de coqueiro feito em consórcio com culturas como milho, feijão, mandioca e a gliricídia, que atua como cerca viva e serve de alimento para o gado e adubo para a plantação, garantindo sustentabilidade ao sistema agroecológico.
Políticas públicas
Para os pesquisadores da Embrapa, além de ações de pesquisa, são necessárias medidas urgentes por parte do setor público, no sentido de incentivar a exploração do coqueiro, priorizando a renovação das áreas, com ênfase na utilização de sistemas integrados de produção.
Humberto Rolemberg defende a instalação de um programa de revitalização da cultura  do coqueiro, viabilizando o aumento sustentável da produção.  “Grande parte das plantas está envelhecida e no fim do ciclo da vida produtiva, o que inviabiliza a recuperação e demanda uma renovação dos plantios decadentes com mudas de boa qualidade”, reforça.
Para o pesquisador, há a necessidade, também, de implantação de uma política de agregação de valor ao coco, através da instalação de pequenas unidades processadoras, que permitam, por exemplo, a produção do coco ralado e de outros produtos como óleo de coco, além do aproveitamento dos seus co-produtos a partir da fibra produzida.
O presidente do Sindcoco acredita que a solução de curto prazo mais viável é estabelecer condições legais para que a indústria de processamento dos países exportadores atenda às mesmas normas de saúde, higiene, segurança do trabalhador e do meio ambiente em vigor no território brasileiro. “É importante que esses produtores internacionais sejam fiscalizados pelas autoridades trabalhistas, agrícolas e sanitárias do Brasil, com acompanhamento do sindicato enquanto representante do setor produtivo brasileiro. Somente assim teremos um cenário mais justo de competitividade setorial”, defende.
Francisco Porto informou que já teve audiências nos ministérios em Brasília, tanto para oficializar o pleito do Sindcoco em relação à adequação dos exportadores às exigências legais Brasileiras quanto para negociar junto à Camex a elevação da alíquota de importação dos atuais 10% para 55%, medida que depende de aprovação no âmbito das relações comerciais do Mercosul.
“Esperamos ter sucesso nas nossas reivindicações, que são importantes para garantir o comércio internacional de forma livre e justa, e se mostram cruciais para a sobrevivência dos produtores de coco no Brasil, especialmente os de pequenas propriedades.”, concluiu.

Saulo Coelho  (MTb/SE 1065)
Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE)
Contatos: saulocoelho@cpatc.embrapa.br
(79) 4009-1381


Vacinação contra brucelose é realizada no Sul da Bahia

Nesta segunda-feira (13), bezerras com idade entre três e oito meses estão sendo vacinadas contra brucelose, no Sul da Bahia. O procedimento acontece em propriedades rurais dos municípios de Itapé e Buerarema, desde as 8 horas da manhã. A ação é realizada pelo Programa de Acompanhamento da Cadeia Produtiva do Leite, executado pela Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), através da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A. (EBDA).

Nesta região, o Programa é acompanhado pelo técnico em Agropecuária, Nelson Fernandes. De acordo com o técnico, cerca de 40 animais de propriedades rurais assistidas pela Gerência Regional de Itabuna serão vacinados, através de uma parceria com a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB).

No próximo dia 28, a mesma ação será realizada em fazendas de agricultores familiares, situadas no município de Itabuna.

Doença

A brucelose é uma doença incurável, causada pela bactéria Brucela abortus. Ela acomete principalmente os bovinos e pode ser transmitida para o homem, causando a esterilidade.

EBDA/Assimp, 13/02/2012


Mandioca de 8 metros é encontrada em Goiás

Além de preservar fósseis com mais de onze mil anos, o Museu Serra do Cafezal, em Serranópolis (GO), tem atraído visitantes por outro motivo. O local foi escolhido para armazenar uma mandioca com aproximadamente oito metros encontrada em uma chácara da região. “Até assustei! Da idade que estou nunca vi uma mandioca desse tamanho”, declara a dona de casa Francisca Silva.

Com isso, o movimento no espaço cresceu na última semana. “Pessoas que nunca vieram agora apareçam aqui para visitar a mandioca. Elas acabam trazendo mais moradores também”, afirma a diretora do Museu Serra do Cafezal, Lelise Oliveira.

De acordo com a agrônoma Araí Assis, esse tipo de fenômeno raramente acontece. “Isso é um tipo de anomalia eventual que ocorre em algumas produções. A mandioca cultiva no cerrado tem um desenvolvimento melhor por causa do solo arenoso”, explica.

G1-Go.


Produtor já está atento à escolha de cultivar de soja para safra 2012/2013

Produtor já está atento à escolha de cultivar de soja para safra 2012/2013
Nilton Pires
O ciclo agrícola da soja, principal cultura de verão de Mato Grosso do Sul, está quase finalizado para a safra 2011/2012, e os produtores rurais já participam de eventos sobre cultivares de soja para a safra de soja 2012/2013.
Como explica o analista de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agropecuária Oeste, Euclides Maranho, eventos, como Dias de Campo e Encontros Tecnológicos, são uma ótima oportunidade para o produtor observar e analisar o comportamento das cultivares de acordo com algumas condições, como a área de indicação, a resistência a doenças, o ciclo, as épocas de semeadura e as condições do solo.
Para contribuir e transferir tecnologias para os produtores, a Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados/MS), empresa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), realiza e participa de eventos tecnológicos. A primeira participação, em 2012, foi no 14º Encontro Tecnológico Semen Barra, evento na Linha do Barreirão em Dourados. Ainda em janeiro, de 25 a 27, a Embrapa participará do Showtec 2012 em Maracaju/MS.
No 14º Encontro Tecnológico Semen Barra, na sexta-feira, 13 de janeiro, uma equipe da Embrapa Agropecuária Oeste disponibilizou informações sobre cultivares de soja da Embrapa, convencionais e transgênicas, recomendadas para cultivo em Mato Grosso do Sul. As cultivares apresentadas no estande da Embrapa foram as BRS 283, BRS 284, BRS 246RR, BRS 292RR, BRS 318RR e BRS 319RR.
O chefe geral da Embrapa Agropecuária Oeste, Fernando Mendes Lamas, falou durante a apresentação do evento sobre a importância dos agricultores terem à sua disposição diferentes tecnologias. “Para isso, é extremamente relevante que o produtor busque conhecimento e informação para tomar a decisão mais adequada à sua realidade”, enfatizou.
Cultivares da Embrapa
 O produtor rural Imberto Ritter e os filhos Humberto e José Roberto Ritter têm propriedades em Itaporã e Maracaju, totalizando cerca de 550 hectares, e estão na segunda safra da cultivar BRS 246RR e na primeira safra da BRS 292RR. “A 292RR a gente conheceu nesse mesmo evento no ano passado e ela aguentou bem a estiagem dessa safra, se destacando na lavoura”, contou Imberto, dizendo que a tolerância à seca contribuiu para que a perda com a estiagem não fosse maior.
Já os irmãos Milton Misao Hirata e Claudio Hirata, por exemplo, utilizam somente variedades convencionais na propriedade de 500 hectares, localizada na região de Indápolis, distrito de Dourados/MS. As da Embrapa são seis: BRS 239, BRS 267, BRS 282, BRS 283, BRS 284, BRS 285. “No mercado, praticamente a única empresa que tem pesquisa com cultivares convencionais é a Embrapa. Tem muitos vizinhos que vêm nossa lavoura e se surpreendem com a beleza, porque acreditam que só as transgênicas dão bons resultados”, comentou Milton.
Segundo ele, a BRS 282 e a BRS 284 estão no segundo ano de plantio. Já a BRS 285 e a BRS 283 estão no primeiro ano. “A 282 eu encontrei as informações na internet e chamou a atenção por ter genética da Embrapa 48. Na estiagem, está bem tolerante à seca. A BRS 283 a BRS 284 eu conheci no estande da Embrapa no Showtec, que também toleram à seca”.
Entre os motivos para a escolha da BRS 239 é que esta cultivar, em 2009, obteve grande produtividade, sem contar à tolerância à seca. Já a opção pela BRS 267 foi por ser um grão próprio para consumo e “possuir um sabor mais agradável, já que a comunidade japonesa usa muito a soja na culinária”, explicou.
Milton ainda comentou o motivo de terem muitas variedades de soja na lavoura. “Tem produtor que acha que temos variedades demais. Mas analisamos as características da propriedade, como fertilidade, aparecimento de nematoide, incidência de geada e outros detalhes, e depois escolhemos as que vão se adaptar ao local. A gente tira o melhor de cada área e corre menos riscos de perda do quem que usa somente uma variedade”, disse.
Sílvia Zoche Borges, Jornalista, MTb-MG 08223JP
Embrapa Agropecuária Oeste


Embrapa e IPA lançam Sistema de Produção de Banana para a Zona da Mata de PE

 Embrapa e IPA lançam Sistema de Produção de Banana para a Zona da Mata de PEO Engenho Tapuia, no Município de Amaraji, na Mata Sul de Pernambuco, foi palco, na quarta-feira (7), para o lançamento do Sistema de Produção de Banana para a Zona da Mata de Pernambuco, editado pela Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e pelo Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA).

O lançamento aconteceu durante o dia de campo sobre a cultura da banana, organizado pelo IPA para os agricultores da região, coma participação de extensionistas dos municípios de São Benedito do Sul, Xexéu, Palmares, Amaraji, Primavera, Gameleira, Recife, Joaquim Nabuco, Maraial, Ribeirão, Cortês, Escada, Catende, Belém de Maria e Goiana.

Os pesquisadores Josué Francisco da Silva Junior, da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Geraldo Majella Bezerra Lopes e Luiz Gonzaga Bione Ferraz, do IPA, também editores do Sistema de Produção, reuniram os extensionistas rurais, principal público alvo, e bananicultores presentes no evento e apresentaram a publicação.

Elaborado com a participação de 20 pesquisadores da Embrapa, IPA e Universidade Federal Rural de Pernambuco, o Sistema de Produção está sendo distribuído para todos os escritórios de extensão rural do IPA e secretarias municipais de agricultura dos municípios da Zona da Mata e Agreste de Pernambuco.

Bananeira

A bananeira é uma das mais importantes espécies frutíferas cultivadas em Pernambuco e a de maior expressão econômica e social para a Zona da Mata do estado. A cadeia produtiva da banana se constitui a base econômica de diversos municípios da região, sendo essa fruta importante fonte de alimento e de renda para sua população pobre.

A Zona da Mata Pernambucana abrange 43 municípios, é a maior região produtora de banana do estado e uma das maiores do país, com capacidade média estimada em mais de 133 mil toneladas anuais, o que corresponde a 35% do total produzido em Pernambuco.

“Há longo tempo, os diversos atores e segmentos da cadeia produtiva da banana têm demandado um sistema de produção que reúna as tecnologias geradas e adaptadas para a cultura da banana em Pernambuco para uso imediato nas regiões produtora da Zona da Mata do estado”, explicou Josué Júnior.

Com o trabalho, os pesquisadores pretendem preencher essa lacuna, disponibilizando um conjunto de informações sobre o cultivo da bananeira, elaborado por especialistas de reconhecida competência em suas áreas de atuação e conhecedores da realidade dos bananicultores pernambucanos.

O livreto, disponível também online em formato PDF (clique aqui para baixar), aborda o sistema sob o ponto de vista da Produção Integrada de Banana, e traz informações sobre o sistema de cultivo orgânico da bananeira para a região. O trabalho contém informações atualizadas e objetivas sobre o cultivo da bananeira, e a aplicação das técnicas contidas neste Sistema de Produção contribuirá para o desenvolvimento da bananicultura da região, incorporando seu produto aos mercados cada vez mais competitivos.

Com a publicação desse Sistema de Produção, os autores preenchem uma lacuna de quase 30 anos, desde a última publicação do gênero. Um novo lançamento está programado para os extensionistas e técnicos da mesorregião da Mata Norte Pernambucana, no mês de janeiro, em Goiana, PE.


Saulo Coelho - Jornalista (MTb/SE 1065)
Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE)
Contatos: saulocoelho@cpatc.embrapa.br / (79) 4009-1381


Produtos naturais em alta na Bahia

Por não possuírem conservantes, os alimentos naturais necessitam de cuidados especiais no preparo. A compra de produtos naturais e a escolha por alimentos saudáveis não são mais preocupações exclusivas dos considerados "naturebas". A filosofia do bem-estar e da longevidade ganha cada vez mais adeptos no Brasil.
A prova disso é um estudo realizado pela Euromonitor International este ano, o qual mostra que o consumo de alimentos saudáveis no País praticamente dobrou nos últimos cinco anos, registrando um aumento de 82%.
O setor que movimentava R$ 8,5 bilhões em 2004 passou para R$ 15,5 bilhões em 2009. E a boa notícia não para por aí: os números devem chegar a R$ 21,5 bilhões até 2014. A pesquisa considerou os produtos diet e light, funcionais, orgânicos e fortificados, além dos específicos para certos tipos de intolerância alimentar.
Tendência - "Hoje a busca pela saúde é uma grande tendência. Tanto os adolescentes quanto os idosos têm essa preocupação de consumir produtos naturais, sem conservantes químicos e agrotóxicos", justifica a professora do curso de Nutrição da Unijorge, Lilian Pena.
Os resultados da 6ª edição da Bio Brazil Fair (Feira Internacional de Produtos Orgânicos e Agroecologia) e da Naturaltech (Feira Internacional da Alimentação Saudável, Produtos Naturais e Saúde) também refletem o bom momento do setor.
A primeira edição do evento, em 2004, contabilizou 9 mil visitantes e 160 expositores. Este ano, 228 expositores ocuparam o Pavilhão da Bienal do Ibirapuera, em São Paulo, com a visita de 20 mil pessoas.
Público baiano - Em Salvador, os indicadores são um motivo a mais para quem deseja investir no segmento. De acordo com Marcos Leite, diretor de expansão da rede de lojas Mundo Verde, a capital baiana tem a maior venda média por metro quadrado do País, só ficando atrás, em termos de faturamento geral, do Rio de Janeiro e São Paulo.
Quem pode ajudar nos negócios
Feira Naturaltech - Feira Internacional da Alimentação Saudável, Produtos Naturais e Saúde - naturaltech.com.br. Tel.: (11) 2226 3100.
Bio Brazil Fair - Feira Internacional de Produtos Orgânicos e Agroecologia (www.biobrazilfair.com.br). Tel.: (11) 2226 3100.
Organics Brasil - Projeto de apoio a exportações (www.organicsbrasil.com.br).
Associação Brasileira de Franchising (portaldofranchising.com.br). Tel.: (11) 3020 8800.
Sebrae Bahia - Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (www.ba.sebrae.com.br). Tel.: 0800 570 0800.
Salad Creations franquia@ saladcreations.com.br (www.saladcreations.com.br). Tel.: (11) 2367 9617.
Mundo Verde (www.mundoverde.com.br). Tel: (24) 2237 2528 / (24) 2231 6913.
Ministério da Agricultura - Certificação de produtos orgânicos (www.agricultura.gov.br).
Euromonitor international Pesquisas de mercado (www.euromonitor.com).
Fonte: Jornal A Tarde, Salvador em 25/12/2010 por Vanessa Alonso e Erik Salles


EBDA realiza pesquisa sobre adubação para a mandioca

Técnicos da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), órgão vinculado à Secretaria da Agricultura (Seagri) realizaram a colheita de um experimento de mandioca na fazenda Iauí, município de Nova Soure. A ação teve como objetivo coletar dados para o desenvolvimento de pesquisa sobre adubos alternativos para a mandioca, que possam ser indicados para a agricultura familiar.


Segundo o agrônomo Antônio Mendes, responsável pela pesquisa, foram utilizadas combinações de adubo orgânico envolvendo esterco de ovelha, farinha de osso calcinada e cinza, além do complemento mineral com pó de rocha de Ipirá.


“Pretendemos observar, nas condições de solo e clima do semiárido, uma forma de adubação que siga princípios da agroecologia e apresente melhor produtividade por área plantada. Essa é uma contribuição importante da EBDA, visto a importância econômica e social que a mandioca tem para o sertanejo”, explicou Mendes.


A área utilizada para realização do experimento foi cedida pelo agricultor familiar José Henrique de Almeida, que há 12 anos recebe assistência técnica da empresa. “A EBDA é uma professora. Gosto muito de participar dos experimentos porque também aprendo coisas novas”, afirmou.


O agrônomo da empresa, José Augusto Garcia, explicou que serão analisados os dados relativos à quantidade de mandioca colhida, o percentual de amido das raízes e a quantidade de farinha processada para comparar com a produtividade média da região. “A mandioca, seja utilizada na alimentação humana ou animal, é uma importante fonte nutricional, rica em proteína e carboidrato. Precisamos ajudar a desenvolver e valorizar essa cultura típica do semiárido” defendeu Garcia.

Fonte: Secom-Ba. 

Extraído dp blog Folha da Cidade


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